Vamos manter a universidade dos trabalhadores



A escola nacional Florestan Fernandes clama por socorro. Situada em Guararema (70 km de São paulo), foi construída no ano 2000, graças ao trabalho de voluntários e a ajuda de ONG’s. A escola está de pé há 5 anos e passaram por ela 16 mil militantes, pessoas carentes, operários e participantes do MST (movimento sem terra). E a mesma, está sendo ameaçada pela elite.
Não é exatamente uma escola do MST mas, um patrimônio de todos os trabalhadores e uma oportunidade dos menos favorecidos de alcançarem o conhecimento, com os cursos de nível superior de: filosofia, política, sociologia rural, economia e gestão social. Uma diversidade de cursos para quem não tem muitas oportunidade de ascender socialmente.
            O movimento dos sem terra é obrigado a guardar suas energias para resistir aos ataques dos grandes latinfundiários e a escola está se tornando mais carente. Sem dúvida a população elitizada e os detentores de ‘cultura’ não querem distribuir o seu poderio, pois sabemos que o aprendizado pode levar uma pessoa para muito além de seus sonhos.
            A escola dispõe de biblioteca a base de doações e há 40.000 volumes em seus acervos e existem creches para os estudantes que já tem filhos. É um terreno de 30.000 m² construída com tijolos feitos feitos pelos voluntários que hoje são estudantes. É claro que uma escola de qualidade e gratuita, provoca a ira da burguesia, eles devem estar se perguntando: “ quem serão minha força bruta, se o povo está se intelectualizando”

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